Jornada Jacto: conheça histórias motivadoras de agricultores no sul do Brasil
Abril de 2020 – A Jornada Jacto ‘Novos tempos, Novas soluções” passou pelo sul do Brasil e trouxe na bagagem as histórias de duas famílias que inspiram o amor pelo agro seja na continuidade dos negócios ou na aposta na agricultura como algo totalmente novo.
A região é responsável por 16,2% do PIB (Produto Interno Bruto Nacional), segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e se destaca na produção de soja, do trigo, do tabaco, do algodão, da cana de açúcar, da laranja, da uva, do café e da erva mate
Parte desse número expressivo é construído por pessoas reais, por agricultores que compartilham suas histórias na Jornada Jacto.
Cambé – PR - Com pouco mais de 600 alqueires ou 2 mil hectares, na propriedade da família Monteiro, em Cambé (PR), trabalha-se com os cultivos de soja e milho. Quem olha e vê a imensidão da lavoura nem imagina as dificuldades que eles – os irmãos, Valdecir e Moacir, além dos primos Clóvis e Sidnei- já passaram para chegar até esse estágio.
Segundo Valdecir Monteiro, como são de origem simples, eles cansaram de ouvir das pessoas que eles iriam trabalhar, trabalhar e não chegariam a lugar algum. Entre as previsões pessimistas do início do trabalho e o sucesso da propriedade hoje, são quase 40 anos de existência da sociedade, tocada com tecnologia e produtividade.
“Hoje eu vejo plantadeira para cá, máquina para lá, nenhuma cruza com a outra...olha, é gostoso de ver. Tudo que é feito com amor, dedicação, simplicidade e confiança, dá certo. A gente se sente realizado. Eu não a acreditava que a gente chegaria tão rápido a esse nível de tecnologia avançada”, comenta Valdecir.
Passo Fundo – RS - Soja, milho, cevada e trigo. Oito silos, muitos hectares de grãos, nove safras produzidas em ‘apenas’ dez anos de dedicação ao agronegócio. Se muitas famílias compartilham o amor pelo agronegócio de geração em geração, outras trilham caminhos diferentes. Esse é o caso de Ricardo Tonial, de Passo Fundo, RS, formado em computação e que se encontrou na agricultura. Juntamente com sua família, ele tem uma história vitoriosa que une o uso adequado das tecnologias com um time que ele chama carinhosamente de parceiros, e não de funcionários.
“Tinha absolutamente nada e entendia exatamente nada do que eu estava fazendo. E por entender nada, eu fui atrás de tudo. No começo, plantava soja e deixava nascer. Mas fomos mudando a forma de plantar e hoje, nove safras depois, nada vem para fazenda sem passar pelos campos de testes, pela recomendação do nosso agrônomo. Tudo é testado antes de ir para a lavoura”, explica Tonial, que faz questão de destacar o valor do uso correto das tecnologias para o sucesso da cultura.
“Um dos principais problemas que eu vejo hoje na agricultura é a falta de conhecimento em tecnologia. Há tecnologias altíssimas e que não são utilizadas. Isso para mim foi o que mudou tudo. É importantíssimo. O Brasil tem a tecnologia, a garra e o campo e tem sempre coisa nova acontecendo. A gente precisa ir atrás de conhecimento para produzir mais”, afirma o agricultor.
Ele reconhece que as conquistas, além do trabalho duro, da atenção às tecnologias, vêm do apoio da família e do seu time de colaboradores. O segredo de sucesso, segundo ele, é ter determinação, além de uma equipe feliz e participativa.
“Eu não tenho funcionário em lugar nenhum. São meus parceiros. Um conta com o outro e acho que isso é nosso diferencial. E meu pai é uma inspiração para todos, exemplo de trabalho. Acredito muito que a maior educação é o exemplo. Meus filhos veem a gente saindo às 5 da manhã todos os dias, sábado, domingo. Meu filho, de 16 anos já está inteirado na rotina. Vem aqui, já colhe, já ajuda bastante e a pequena também adora vir para cá. Tendo oportunidade, eles estão juntos”, conta.
E se a educação é o exemplo, a família Tonial tem na próxima geração um grande aliado para as questões de sustentabilidade, assunto que eles conduzem muito de perto nas propriedades.
“É possível adaptar as duas coisas: produção e natureza. As áreas hoje são muito caras, e sem árvore não tem chuva, sem chuva não tem soja. Meus filhos já têm essa preocupação e entendem que essa ligação é necessária. É uma geração mais consciente ecologicamente do que a minha. É preciso fazer bem feito, na hora certa, se possível com as máquinas corretas, se atualizar e usar bem o que tem, evitando perdas”, completa.
Conectar pessoas por meio de histórias - Com presença global, a intenção da Jacto é conectar as pessoas por meio da jornada “Novos tempos, Novas soluções”, ao mostrar histórias motivadoras e de sucesso nas lavouras e destacar o protagonismo do produtor rural diante dos desafios da agricultura mundial.
“Falar em novos tempos e novas soluções é trabalhar para desenvolver produtos e equipamentos que façam sentido para o campo e que sejam instrumento de competitividade para o agricultor do Brasil e do mundo, perante um cenário mais exigente e desafiador. Por isso, essa iniciativa vai mostrar como o agronegócio, do pequeno ao grande produtor, no Brasil e no mundo, se baseia em novas premissas, como a digitalização, a eficiência e a produtividade no campo, a rastreabilidade da produção e a atenção a um consumidor cada vez mais ativo e engajado em práticas e ações sustentáveis. E nada melhor do que buscar em depoimentos e situações reais de trabalho, como é o dia a dia de homens e mulheres do campo” explica Wanderson Tosta, diretor de marketing da Jacto.
Estão previstas ao longo do ano visitas a várias cidades do norte ao sul do Brasil. O primeiro destino internacional da jornada, o Paraguai, também já está no roteiro que pode ganhar reforço de histórias de agricultores de outros continentes, onde a empresa tem presença. Essas visitas sempre levam em conta o respeito às normas de segurança em razão do cenário de pandemia.
Toda a jornada poderá ser acompanhada pelas redes sociais da Jacto, como Facebook, Instagram e o Youtube, além de lives e outros eventos em formato digital que mostram a rotina dos agricultores e agriculturas, suas dificuldades, percepções, curiosidades e costumes de cada região visitada, e as perspectivas para o futuro