Jacto participa do Seminário de utilização de tecnologias habilitadoras
Fevereiro de 2021 – Aplicações atuais e futuras de tecnologias habilitadoras foi o tema do seminário promovido pelo Fórum Brasileiro de IoT, no dia 25 de fevereiro, que contou com a participação de Fernando Gonçalves, presidente da Jacto.
Juntamente com representantes de grandes empresas como Hospital das Clínicas, Mercedes-Benz e Petrobras, em suas áreas características de negócio, foram apresentados exemplos de usos e aplicações de tecnologias 4.0 em processos e produtos.
Entre as falas dos convidados foram abordados temas como: quais tecnologias agregam valor, principais resultados, principais dificuldades, qualificação de mão-de-obra, trabalhos e desenvolvimento futuros.
Perspectiva da Agricultura – Fernando Gonçalves falou sobre a visão da IoT pela perspectiva da agricultura, ressaltando as dimensões dessa indústria complexa e não linear.
Gonçalves destacou que a integração de sistemas é um desafio para o agronegócio e que entre os fatores de sucesso para a IoT na agricultura está a amplitude em escala e a massificação do uso, com atenção à formação e qualificação profissional para pleno uso dessas tecnologias.
“Hoje temos como um ponto muito claro que essas tecnologias para massificarem precisam mostrar de forma muito fácil os ganhos. Nesse sentido, destacamos o uso do piloto automático, que diminuiu consideravelmente o amassamento e a sobreposição de aplicações de insumos durante a pulverização. Essas tecnologias já estão bastante difundidas e presentes. E para se ter uma ideia da complexidade desse cenário, em um pulverizador nosso, o Uniport 3030, a cada 5 segundos são enviadas para nuvem mais de 300 tipos informações que podem fornecer predição e correção do trabalho da máquina na lavoura, em tempo real”, explicou.
Entre outros exemplos destacados pelo executivo estavam o pulverizador autônomo Arbus 4000 JAV, recente lançamento da empresa e que já está em fase final de testes em culturas como citros e também na indústria da celulose.
Abordou ainda a integração de diversos sistemas da empresa no Jacto Connect, ecossistema digital da Jacto.
Qualificação – Outro aspecto bastante abordado foi a qualificação das pessoas para atuar nesse ambiente. Nesse sentido, Gonçalves reforçou o trabalho feito pela Fundação Shunji Nishimura de Tecnologia, braço social do Grupo Jacto, com parcerias com a Fatec para oferecimento de cursos como Big Data no Agronegócio e Mecanização em Agricultura de Precisão.
“Do ponto de vista de tecnologia, boa parte das coisas já foram desenvolvidas. O desafio é fazer a massificação, integração e compartilhamento de dados e isso depende de comportamento, de como as empresas, organizações, universidades farão isso. Integrar ecossistemas e ter o compartilhamento de dados para usar com ganho para toda a sociedade”, concluiu.